21 de fev. de 2008

Medo e Respeito.

Adentrou ao recinto sem passos curtos, silenciosos e retos. Não desviou o olhar para nenhum chamado e não se deixou barrar por nenhum ser. Depositou o livro aspiral de poucas páginas sobre uma carteira vaga e, então, a caixa de giz.
Olhou para todos e fêz-se silêncio.
Desejou bom dia, pediu para que abrissem numa determinada página e, assim, por mais de noventa minutos, só houve uma voz ecoando-se pelo local. O semblante inexpressivo, ínfimo sarcasmo, voz sempre ao mesmo tom, com poucas variações sonoras. E, claro, o silêncio dos demais.
Eis a descrição do medo e do respeito, fundindo-se e misturando-se. Confundindo.

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Texto de uma Aula de História (e que ninguém descubra!)

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