31 de jan. de 2008

Rebeldia Weasley

Vick é feliz, Louis é feliz. E sabem o porquê? PORQUE AMBOS TÊM NOMES QUE CORRESPONDEM AO SEU SEXO!!!
Olhando-me do espelho, vejo meus cabelos lisos tão ruivos que chegam a um louro muito claro (ou seria tão louros que chegam a um ruivo?) caindo sobre minhas omoplatas. Vejo um nariz perfeitamente clássico, orelhas belamente proporcionais, brincos modernos pendurados no furo que cada uma tem e (que mamãe/papai não descubra) uma argolinha muito charmosa, na minha humilde opinião, no alto da minha orelha direita. Olhos meio azuis, meio verde - ainda não se ao certo! -, um corpo que papai e mamãe fizeram com muito carinho, atenção e potencial (apesar disso tudo ir contra a minha teoria no meu concebimento) e uma voz sonoramente feminina.
Concluo, após 15 anos de vivência, que sou uma garota.
UMA GAROTA COM O NOME DE DOMINIQUE!!!
Compreensível a minha rebeldia?!
Papai acha que a minha educação à francesa sofreu uma pequena distorção no processo de aprendizagem. Rá! Ele é desta idéia porque tem um nome que condiz as suas formas anatômicas.
Fiz algumas pesquisas e, pelo o que eu compreendi, a culpa não é exclusivamente de um, mas sim dos dois!!! Ou seja, alguém ali daquele casal sugeriu o nome e o outro acatou com um belo sorriso seguido de um beijo apaixonado. O único problema é que eles foram egoístas o bastante para não pensar nos danos que essa "brincadeirinha" traria para o futuro neném (eu, no caso).
Acho que no dia - ou noite - em que eu fui concebida, os dois estavam em Las Vegas, chapados para caramba, apostando até as últimas calças, foram para um motel, tiveram o auge da perversão deles e PUF! Eis que metade da genética do papai, vencendo todas as barreiras CONTRA isso, chega até a metade da genética da mamãe e unem-se, dando origem a primeira célula de meu corpo. Só que, na cabecinha adejada daquelas duas criatras, X+X não é menininha!!!!
A escolha do nome deu-se por um sorteio em família. Fizeram apostas e tudo mais - e eu tô quase crente que escapei de levar o nome da vencedor da liga dos campeões de quadribol daquele ano! (Sorte que tio Ron não ganhou o sorteio).
Acho que já deu para perceber que sou uma garota (muito bonita!!!) com nome de macho, né?!

30 de jan. de 2008

Teoria da Relatividade - 2ª Parte.

Segunda-feira, 14 de janeiro.
Dez e cinqüênta e sete da manhã. Melhor que no dia anterior, pelo menos. Liga a tv e assisti aos programas enquanto se alonga. Estica a perna esquerda, a direita, as duas e tenta (inutilmente) abrir as duas pernas em um ângulo de 180º. Por quê? Diversão.
Toma banho, escova os dentes, troca de roupa e pronto. Olhos não estão inchados. Talvez seja porque ontem eu desmaiei às dez. Entra no carro, coloca o rádio e chega no local combinado.
Todos já dentro da van e eis que surge a mesma conversa de sempre: possíveis questões de vestibular. História? Fácil. Química... hum, relativamente fácil. No dvd portátil, o som de Roupa Nova. Chega na cidade vizinha e aprecia, da janela com insulfilm, as quadras vazias de basquete e tênis no clube privado. Comprimi a vontade de mandar o motorista parar o veículo.
No local das provas, senta em uma das mesas do refeitório e estrala os dedos. Hora de jogar truco. Duplas decididas e cartas entregues, a emoção começa. Não conta os pontos - sempre se perde depois da segunda rodada. A adversária do lado direito grita seis sonoramente. Todos do refeitório devolvem, em uníssono, um pronunciável nove.
Truco desistido. Seis a... bem, esqueça.
Bate o segundo sinal. Recolhe as coisas e dirige-se a sua sala. Olha em volta e descobre que, mais uma vez, o único relógio que poderia ser visto daquela cadeira é o do suposto concorrente sentado, na mesma linha que a sua, do lado direito. E o filho-da-mãe veio sem o marcador de tempo de novo. Para completar, a garota a sua frente está com a parte traseira à mostra mais uma vez. Pensa em acusá-la de desviar atenção dos demais - e ri da cena que se formaria.
O fiscal entra e entrega as provas. Usa a régua desta vez e nenhuma folha foi assassinada.
Questões de história primeiro, pois seria de extrema frustração começar por química. Rapidamente preenche o caderno das doze questões de humana e descobre que lhe restam exatas duas horas e meia para fazer a parte de exatas. Ri. O tempo que lhe sobra é um exageiro.
(Comentários da prova de química serão anulados por constrangimento pessoal).
Para sair com a prova deve aguentar mais quarenta minutos sem fazer nada na sala. A única questão em branco faz cócegas aos olhos. Pega a lapiseira e desenha um químico explodindo uma poção qualquer. Pelo menos o cara que corrigir isso ou vai me xingar ou vai rir de mim. De qualquer modo, nenhuma das duas opções surtirão qualquer tipo de efeito deprimente.
Desenha mais no catálogo de perguntas e, passados os quarentas minutos, chama o fiscal. Ele recolhe o caderno de respostas e aquiesce a saída.
Joga tudo de qualquer jeito dentro da mochila e sae. De novo é a primeira a retirar-se.
Observa os amigos saírem aos poucos.
- E aí? - Pergunta a amiga que também está ali como treineiro.
- Interessante.
- Não consegui fazer umas quatro de história.
- Hum. Eu não fiz uma de química.
- Gostei da prova de química. Achei super bem trabalhada. E você?
- Gostei da prova de história. Achei muito bem trabalhada.
A amiga ri - ela não.
Todos os amigos encontram-se e dirigem-se ao local da van. Todos entram no automóvel.
- Alguém está sentindo falta de alguém? - Pergunta o motorista.
- Não! - Respondem todos em uníssono. Mentira. Falta um, e ninguém deu falta dele.
O fulano é um baixinho e eis que surge um comentário engraçado:
- Ele deve estar pulando aí fora e a gente não está vendo.
Eis que surge o motivo para rirem o resto da viagem.
Encontrado o garoto, partem ao som de um dvd horrível.
- Meu neurônios vão cometer suicídio!!! - Grita a amiga ao seu lado, horrorizada com a "música".
- Não. - Comenta, calma. - Antes eles estavam tentando cometer suicídio. Agora é homicídio.
Eis que surge o segundo motivo de risada do dia.
p.s: A mesma observação final prevalece, só que com um pequeno agravante: todos contêm um exemplar de um livrinho fino com as respostas do dia anterior.

Profile do Orkut

Motivo: interessante - julgo eu.

Não se sabe em qual freqüência vive o homem para querer mudar-se tão constantemente...

Sempre acreditei na capacidade inépta do ser humano em buscar novos horizontes. Mas ele é um besta e não percebe que só há um horizonte e que a busca será eterna, porque não há como alcançá-lo. Fazer o quê.
[ interprete como queira ]

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A doce menina que aflorou e temeu por dias a fio sempre cresce.
Ele sabia disso, mas quando a teve, imersa em suas lembranças e em sua escrita, ela não passava de uma doce e inocente criança.
Doce.
Criança.
Inocente.
Deliciosamente cativante.
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Agradecendo, sempre, Morgana Onirica e, agora, mais que nunca, também, Angelina M.

28 de jan. de 2008

Revelação

Ok! Eu me rendo! Meu nome não é Noah Black, não sou uma escritora bem-sucedida, não possuo a maior nota de redação da turma, meu professor diz gostar do que escrevo, mas teima em não me beneficiar por causa disso. A minha tara por livros é compulsória e totalmente inexplicada - uma vez que, ao vasculhar meu passado, não encontro o ponto de partida para tal ato. Minha preguiça em lê-los supera a minha vontade de. Meus princípios e ideais são tão fracassados quanto as minhas notas em química e minha abominação por ignorancia não supera meu desgosto para com exatas. (E isso é incrível).
Chamo-me Bruna, uma sonhadora realista que deseja ir para Curituba a fim de estudar na federal do Paraná. Ama literatura, mas sonha há dois anos com o curso de filosofia. Sabe que esse rumo não é certo e tão menos lucrativo, e várias vezes já pensou em abandonar o lado humanista para o biológico. Afinal, educação física deve ser o máximo. Mas, em outros raros momentos, já se imaginou sendo uma empresária de grande sucesso, uma atriz de fama internacional ou uma escritora impecável.
Tudo sonho.
Eu, Bruna, idolatro meu pai, adoro (de venerar) minha mãe e não compreendo meu irmão. Prezo a união da minha família inteira e bem sei que isso se extinguirá em um futuro próximo. Sei que a época de fazer do meu irmão alguém mais próximo já escapou pelo tempo; hoje, ele é apenas um estranho um pouco menos desconhecido.
Minha mãe é a base que eu não consigo me imaginar sem. Sei que ela é a única pessoa que realmente me conhece e eu não preciso fazer pose perto dela. Não sei se é resultado do entrelaçamento do cordão umbilical que me ligava a ela antes de eu ter uma forma humana passível de ser tocada, mas ela sabe todas as minhas falhas como pessoa. E isso é muito bom.
Meu pai é o meu herói. Invejo-o ao mesmo tempo que o idolatro. Ele acredita que sou alguém sem grandes defeitos, mas minha mãe bem sabe que meus defeitos são os piores. Sei que ele tem uma falsa imagem da caçulinha dele, e tento consertar isso. No entanto, não sei se estou pronta para destruir essa ilusão paterna para que ele possa descobrir que possui um demônio passivo em casa.
Essa sou eu. Eu disse que não era a Noah. A Noah é alguém que, toda vez que fecha os olhos para dormir, imagina cenas e mais cenas e, então, desiste de dormir. Levanta rapidamente e corre para furtar, por breves minutos, o caderninho cor-de-rosa da Bruna.
A Noah é a verdadeira culpada do caderninho estar acabando.
Ela é esperta e inteligente, tem milhares de idéias para fic de Harry Potter e os demais. Ela sim merece algum tipo de reconhecimento. Não eu, a Bruna. Porque eu, Bruna, não sou uma pessoa muito boa. Não, não sou. Já idealizei um enredo para uma história narrada em primeira pessoa em que o narrador-personagem conta de como enlouqueceu por pura inveja.
Não o escrevi. Achei auto-biográfico demais.
Entretanto, já escrevi A Menina que Queria Voar. Não é muito bom, mas o enredo é interessante. Uma menina que foi posta em um sanatório devido à (vã) tentativa de pular da sacada de seu quarto. Lá dentro, ela mostra sua lucidez de forma insana - ou seria o contrário? -, e conta os seus sonhos, medos e receios. O Final é o que eu esperava, mas achei meloso demais. Quem sabe, algum dia, possa torná-lo um livro.

A Menina que Queria Voar
por Bruna Vollet.
Com direito a pronúncia correta do sobrenome francês: Vollê.
Bem, ninguém nunca me disse que eu não poderia sonhar alto o bastante. As quedas dos sonhos são as mais doloridas, mas também são as mais prazerosas porque não há nenhuma lei física agindo sobre elas.
Droga, acabei de pôr em palavras que não sou a Noah...

Arrumar cama: uma arte para grande parcela da população.

Os olhos castanhos escuros correram pelo pedaço de pano no chão. Segurou duas extremidades e estendeu à frente. Ok, pegou as pontas certas - provando que o pano era um retângulo perfeito. Pôs-se de frente para a cama chacoalhou o pano no alto, vendo-o deslizar e cobrir toda a extensão da cama.
Perfeito como deveria sempre ser.
Mas não tão rápido assim. A colcha ficou torta sobre a cama, a linha reta dela está torta, parecendo mais uma caminho de rato que uma reta. Cerrou os olhos em desagrado. Por que a colcha simplesmente não podia deslizar linda e perfeita sobre o colchão?! Segurou o lado curto mais uma vez e estendeu. Lindo, a linha estava reta - diagonalmente. Decidiu que seria melhor arrumá-la sem a tirar da cama. Deitou-se sobre a colcha florida e fez a linha reta ficar reta retamente.
Ótimo.
Não, espere! Não está centralizado. O pedaço de pano que escorreu pela esquerda da cama era muito maior que aquele que escapava do lado direito! Afastou a cama da parede e puxou a colcha e, mais uma vez, a reta não ficou reta. Andou até o pé da cama e puxou o pano. Droga, ficou aparecendo parte do colchão lá na cabeceira.
Em passos rápidos, contornou a cama e puxou a colcha. Examinou o trabalho com receio - e estava certa. A colcha não estava lisa. Deslizou as mãos pelo pano fofo, ajeitando cada dobrinha ou morrinho formado e... a marca de sua mão fez outros morrinhos e amassados.
Foi até o pé de cama em passos enraivecidos. Puxou mais uma vez a colcha para cima e observou, de dedos cruzados, que, desta vez, tudo ficasse perfeito.
No entanto, nada é perfeito. Lá em cima, a ponta dobrou. Longas passadas até lá e ajeitou o pedacinho, mas nada é tão simples assim. A linha reta ganhou ondulações e estava na diagonal, parecendo um caminho de rato. O tecido ficou todo engrunhado e ondulado, com marcas. Além do lado direito ter transformado-se em um acúmulo de pano, tem mais cocha perto da cabeceira que no pé. O lado esquerda estava quase sem colcha, uma flor parecia ter sido feita em alto relevo e, ainda, a mãe adentrou ao quarto, jogando três amofadas e um travesseiro exatamente no meio da cama.
Respirou fundo e, pisando firme e apertando os dedos entre as mãos, foi até a extremidade da cama. Segurou firme as pontas da colcha e puxou-a, levando o tecido florido para a sala, onde adormeceu pelo resto do dia.
Perfeccionistas não deviam arrumar a cama.

Libra - o signo equilibrado e desrregulado


Librianos são seres conhecidos pelo demasiado relax constante e pelo perfeccionismo. Alguns classificam tais características como grandes virtudes capazes de sempre aproximar e unir pessoas, apaziguar conflitos e amenizar atritos. Entretanto, a grande maioria - com exclusão aos próprios exemplos dessa raça - acredita arduamente e sem grandes chances de mudar de opinião que librianos não possuem calos ou feridas a serem cutucadas.
Apenas um pequeno ledo engano mortal.
Ao contrário da massa, librianos são seres capazes de guardar rancor, mas tanto rancor, e jamais deixarão que esse sentimento transpareça ou afete suas relações. Em outras palavras, são seres capazes de serem artística e belamente cínicos. Defeito ou virtude, eis algo que realmente valha a pena estudar no seleto grupo de pessoas que nasceram entre 23 de setembro e 22 de outubro.
Cinismo está longe de ser algo ruim ou bom, pois, como já foi afirmado e não há como contrariar, tudo é relativo. E, no final, isso é apenas resultado da tranqüilidade e do perfeccionismo.
Ao desejar que tudo esteja dentro dos exigentes padrões estéticos, aquilo que simplesmente não estiver irá perturbar a pessoa por dias e mais dias. Perturbar ainda não é a palavra correta, mas, sim, infernizar. A imagem dos erros e da falta de simetria se repetirão de tal forma que algo descomunalmente caustico nascerá no ímpeto de um libriano, e, assim, a invariável pergunta por que eu não arrumei aquilo?! ecoar-se-á até surgir outra imperfeição.
Librianos não suportam imperfeições e isso nada mais é que causa direta e reta da tranqüilidade, uma vez que pressa para realizações de tarefas não é algo que está imposto em seu cotidiano. O tempo decorrido no espaço é visto como espaço para realização, podendo usufruir de qualquer quantidade daquele para ter-se um trabalho belamente feito, dentro das necessidades.
Por tanto, um libriano está longe de ser apenas um signo que emana equilíbrio e justiça. Mas sim um signo capaz de instigar ironicamente a atenção alheia, mesmo que seus traços serenos, sorrisos sinceros ou a toas, seus gestos precisos e sua fala mansa levem os olhares furtivos (ou não) a um pequeno e ledo engano.
O cinismo, além de uma das correntes filosóficas nascidas da antiga Grécia, é, de certa forma, uma arte exercida por poucos e ainda assim muitos. Todavia, apenas alguns são capazes de utilizá-la de forma natural e medonha, camuflando-a inconscientemente e exercendo uma força atrativa, e transformá-la em detalhe ínfimo diante de uma personalidade muito mais interessante que aquela descrita no começo do texto.
Librianos são duas balanças em perfeito estado harmônico e, ainda, em perfeito estado de contraposições. Enquanto uma sempre puder subir, a outra necessariamente terá de descer. É fato - mesmo que tudo tenda ao equilíbrio.

Obs: A autora não acredita em tal interferência. Apenas constou alguns fatos curiosos.

21 de jan. de 2008

Dormir Jamais


Segunda-feira, 2:17 da madrugada. Uma pessoa está acordada, à frente do pc, vendo e analisando possíveis textos a serem lidos. (Ler textos na ociosidade não tem um efeito muito bom - pode ocasionar milhares de idéias e todas serem descartadas). Decide já ser uma boa hora para dormir, afinal, colocou o celular modelo T (melhor que não tê) para despertar às 6 da manhã.
Levanta em direção ao interruptor, liga o ventilador no máximo e apaga a luz. Temendo acalçar a cama primeiro com as canelas em vez das mãos, caminha em passos curtos e cegos até o colchão, estendo uma mão para baixo e outra na altua dos ombros - o quarto possuí muitas estantes e objetos pontudos e retos que podem culminar em hematomas e galos. Encontra a cama e enfia-se debaixo do edredon.
Frio no calor não é algo que possa ser descartado.
Descansa a cabeça sobre as almofadas que roubou da sala - irmão furtou o seu traveseiro por uma semana. E descansar a cabeça não é algo agradável após ter lido algumas histórias. Em outras palavras,
descansar a cabeça resultou em 3 novas ideías para fic, sendo 2 comédias e uma slash/drama.
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Agora só tenho idéias para 16 fics, terminar 'Sala de Espera' e 'Corpo de Pura Luxúria' e dar algum rumo descente para 'Entre Pierrot e Colombina'.
NUNCA MAIS VOU DORMIR!!!

19 de jan. de 2008

Alergia

- Atchim!!!
- Ah, Merlim. Você é alergica a isso também?!
- Sirius. Eu sou alérgica a tudo que é para dar alergia, ao que não é para dar alergia e aos anti-alérgicos que são para barrar a alergia! Por que você não poderia ter me dado um livro ou até mesmo um panfleto publicitário?!
- Flores é romântico, oras.
- Romantismo que vai me deixar inchada, com o nariz enorme e vermelho, os olhos lacrimejantes e que vai causar uma sucessiva sessão de espirros pelos próximos dez dias!!! *olhar mortal*

Felicitações Estranhas

Parabéns, Fulana, e que a realização do seus sonhos sejam possiveis enquanto forem realmente sonhos preciosos e distantes de uma terra sem grandes fins devido aos ventos que não sopram por muito tempo. O medo deles em nada alteram o desejo, mas sim as possibilidades.

Eu estava escrevendo isso em um scrap de felicitações anuais. Ai essa cabecinha que às vezes acha que todo tipo de palavra combina...

Teoria da Relatividade - 1ª Parte.

Domingo, 13 de janeiro.
Oito e meia e já se fazia de pé. Pergunta da manhã: por quê. A resposta não veio. Não está aflita, afoita ou ansiosa. Nada disso para quem iria fazer duas provas de vestibular. Mas não é para valer mesmo, pensava e, no momento, agradece a amiga por avisá-la que as provas serião já naquela semana.
Assite tv, sem muito se importar com o que vê. Outras coisas vagueiam pela cabeça. Português é só interpretação e biologia é uma questão de lembrar das coisas certas na hora certa - nunca depois, como sempre acontecia após entregar uma prova. Desliga o aparelho eletrônico, vai ao banheiro, toma banho e olha-se no espelho. Cara inchada, olhos quase cerrados. Sono Muito sono.
Quinze para o meio-dia. Entra no carro, vai para o ponto de encontro.
Várias pessoas (15, na verdade) e só duas não têm compromissos sérios. Na viagem, músicas antigas remixadas. Uma beleza - irônica. Desce da van, senta-se numa mureta e joga truco. Essa é a preparação pré-vestibular.
Bate o sinal e começa a dirigir-se à sala sem preocupação. Procura o lugar, senta, pega lápis, caneta, régua, RG, água e chocolate. Recebe a prova e desgraça o irmão pelo conselho de cortar as folhas com o RG. Última página com um rasgo de uma ponta a outra.
Prova de português é exatamente o que era esperado. Escreve e o que acha que não sabe, escreve também. Pontinhos sempre são válidos. A garota da frente é um medidor de concentração. Cofre à vista. Tenta não olhar, mas é como se fosse cargas negativas contra as positivas.
Não bom.
Prova de biologia. Sem comentários para não deprimir a vestibulanda.
Termina tudo antes do horário de poder sair com a prova. Olha para os lados, mas nenhum dos pseudo-concorrentes têm relógio visível. O que fazer agora? Olha o lápis, olha aquele monte de espaço em branco... Põe-se a desenhar. Cansa de esperar. Levanta a mão e o fiscal vem até a mesa. Entrega o caderno de respostas e a prova com o a última folha rasgada. Arruma as coisas e sae da sala.
Senta na mesma mureta de antes e observa um amigo aproximar-se.
- E aí, como você foi?
- Bem, não é à toa que eu tirei 1 de 8 pontos na primeira fase em biologia.
Minutos depois, a amiga junta-se a eles.
- E aí?
- Meu Deus do céu. Nunca avacalhei tanto numa prova.
Não acredita. A amiga nunca avacalha em nada.
Todos reunem-se e caminham, falantes, até a van.
Observação final: todos dizem que não querem comentar sobre a prova, mas passaram os próximos sessenta minutos falando dela.

16 de jan. de 2008

Sakura


Tem uma flor
que se chama Sakura,
que cura
dores
e apura
amores.

~O.O~

Os cabelos esvoaçavam, presos, no alto da cabeça, revelando o ritmo sensitivo que o vento trazia consigo. Os olhos, tão verdes e aquados, isentos de qualquer emoção mais apurada, apenas observavam o andar de um nada há no chão. E havia um pequeno galho de cerejeira, a mesma que trazia consigo marcas de crenças saudáveis, sem nunca deixar uma mente se perder numa ilusão.
"
Seremos dois até o fim", sussurava-se em sua cabeça, exatamente com o mesmo tom grave que a garganta tinha em dias frios como aquele.
Apertou o galho entre os dedos e sentiu as flores desfazerem-se. Soltou-o e olhou a mão: levemente tingida de rosa.
"Nunca haverá um fim". Foi a sua vez de sussurrar, mesmo que os olhos a se encarar estivessem cessados, enterrados e escondidos daquela realidade.

6 de jan. de 2008

Desinteresse.

À tarde, antes do Sol se pôr, os olhos brilham. Não por quê estão fascinados ou admirados, mas, sim, marejados. As angústias asendem aos olhos. Não à boca, aos gestos, à cabeça. Sempre aos olhos, fazendo-os brilhar e intensificar a cor. Cintilantes, antes do Sol se pôr.
Aos olhos de uma menina, nada mais que falhas corriqueiras, insistentes, sucessivas - enfim, seguidas de várias palavras com o memso sinônimo. Aos olhos maiores, preocupação sem motivo. E sabe de uma coisa? Isso é o que mais faz os olhos brilharem...

4 de jan. de 2008

Rendi-me!

É... acho que, no fim, venceram-se os adversários.
Para melhor compreensão disso, apenas explicito que estou de férias e que nada tenho feito senão assistir à televisão, comer, dormir e fingir correr. Pior, eu não assisto às novelas, aos filmes, noticiários e blá-blá-blá. Assistos aos mangás - e isso está causando um revolução na minha vida.
Assisto a todos que apareçam e agradam ao meu senso (só não sei qual ainda!). O culpado de tudo isso? Get Backers. Vi um vez, quase já no filnalzinho do episódio, e pronto, meu mundinho perfeito foi desmoronado.
Aí não teve como segurar. Vieram os Dear Boys, Hungry Heart, Mythical Sleuth Loki, Saikano, HunterxHunter e The Prince of Tennis. Pior!!! TODOS ESSES MANGÁS SÃO SOBRE GAROTOS (com excessão a dois) JOGANDO ALGUMA COISA OU CONVIVENDO PARTICULARMENTE COM GAROTOS. E, desde Harry Potter, o meu fanatismo passa um pouco dos limites padronizados. Resultado? Comecei a procurar fics para ler e pior!!!!! 99,9% das fics são slash.
E eu, que antes relutava em aceitar Sirius e Remus, hoje acabo de concluir a minha primeira shortfic com o par.


P.s.: Autora adorada de Sirius/Remus, Kazuki/Jubbei, Bam/Ginji, Fuji/Tezuka, Eiji/Oishi, Ryoma/Fuji, Aikawa/Fujiwara.

3 de jan. de 2008

Jogo de Basquete - dream team

Respira. Abaixa, posiciona, fita. Olhos nos Olhos. O que vai ser? Eu ou você?! Pula, encosta. Você. Voa, longe, segura, bate. Bata e bate. E bate. Olha, concentra, procura. Agora ou depois? Depois. Passa, corre, observa. Curva. Parábola. Ponto. Pega, procura, passa. Bate, bate, bate... gira, quase perde. Segura. Agora ou depois?! Agora. Deveria ter sido depois. Corre, salta, segura e... Acorda!