25 de mai. de 2008

- Eu sei que você deve estar repleto de perguntas agora, Black, mas eu vou expor as condições primeiro, ok?
- Quem é você?!!!
- Não fique deseperado. Primeiro, você vai agir como eu mandar e quando eu mandar. Você não vai sair correndo por aí, não vai usar magia e tão menos dar na louca de me contrariar, ok?
- Eu obedecer a uma mulher?! Rá! Eu nem fiz isso com a minha própria mãe.
- Bem, isso explica muitas coisas...
- E quem você é?
- Meu nome não importa e será a última coisa que você vai descobrir. O negócio é o seguinte: tem gente que quer te ver morto e outras que querem você vivo. Em outras palavras, a sua família te quer morto e seus amigos vivos. Então, faça com que o dinheiro deles valham a pena, ok?
- Dinheiro de quem?!
- Isso não importa. Tanto de um lado ou de outro, você fará jus a quantia.
- Que porra é essa que eu não estou entendo?
- É simples. Sua mãe me pagou para te matar. Foi uma quantia boa, confesso, mas os seus amigos triplicaram os valores para te manter vivo e longe dos outros que estão atrás de você. Então, vou logo dizendo que se você não me obedecer, quem sai perdendo é você. E não pense que é perdendo glamour ou algo parecido ou não com isso. Quando eu digo perdendo, me refiro a sua vida. Se eu te deixo vivo, eu ganho dinheiro. Se te deixo morto, eu também ganho. Então, eu não tenho preferencias... é com você.
- E por acaso parece que eu tenho?!

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ah!!! deixa eu escrever UA com o Sirius e PO, vai?!

19 de mai. de 2008

Dominique olha. Bill abaixa a cabeça. Victoire lhe desdenha. Teddy se contem. Fleur se aproxima.
Não há amor, meus caros amigos, não há sentimentos. Isenção é privilégio e vocês não entendem.
Bill sabe da verdade. Fleur também - antes dele, aliás. Ela é sua filha - as duas são. E sempre soube que os olhos dele sempre pendiam para a filha do meio, e não para a princesa primogênita.

17 de mai. de 2008

Descrição.

A insensatez faz de Teddy um louco por Dominique. Mas nada - absolutamente nada - faz dela uma complacente deste sentimento.

A incompreensão faz de Victoire um ser incapacitado para entender Dominique. E a falta de conhecimento faz dela alguém sempre cego para ver de fato o seu namorado.

A identificação faz de Charlie um eterno adorador da personalidade de Dominique. E ele acha que ela não entende o por quê de não poder chamá-lo de pai.

O sentimento de estar completo faz de James um eterno amante do descaso de Dominique - mesmo que ela não faça absolutamente nada para ele se sentir assim.

A curiosidade faz de Albus um observador da natureza de Dominique. Ele não se ilude em nenhum momento quando todos ficam boquiabertos com as atitudes da garota.

O arrependimento faz de Bill um pai. Mas ele não se sente um pai da parte de Dominique.

A preferência faz de Harry um tio cego. E ele não se espanta de fato quando as notícias chegam.

E como se descreve Fleur neste contexto louco em que tudo parece girar em torno de Dominique? Ela é mãe, e é o amor que faz dela uma mãe.

16 de mai. de 2008

Apenas um dia

As mãos encobertas pelas mangas compridas da blusa. Mas ela não sentia frio; ela não podia sentí-lo.
"Não vai me dizer nada?"
Ela procurou no bolso da calça o maço de cigarro sabor morango e, antes de acendê-lo, deixou-o suspenso nos lábios incrivelmente vermelhos e virou o rosto.
"O maníaco aqui é você". E sorriu, em escárnio. Acendeu o cigarro e baforou na cara dele. "Eu o deixei vivo e agora vive atrás de mim para saber por que não o matei. Seres humanos costumam ajoelharem-se em qualquer canto e agradecer a alguém supremo".
Algo travou na garganta dele, mas iria dizer mesmo que aquilo o corroesse.
"Talvez eu não seja um ser humano..."
A gargalhada maquiavélica que ela propagou ardeu os ouvidos dele, mas logo houve silêncio. Os olhos estavam cintilantes, em perfeito cianite, e isso era um bom sinal - de certa forma.
"Você acha que não é e quer que eu o mate para provar isso".
Ela levanto-se, tragou uma última vez e estendeu o cigarro na direção do rapaz. Remus receou, sempre condenara Sirius pelo mesmo vício, e agora o cigarro lhe era tentador. Mas ela não esperou a boa-vontade dele, e acabou por jogar o toco entre seus pés.
"Quando tiver certeza, me procure de novo".
Remus não queria, mas seus olhos o traíram. Ele teve de assistí-la ir embora, movendo seu corpo como se fosse uma bailarina à mercê da sargeta e seus cabelos descendo, volumosos, pela sua espinhal em claríssimo louro - havendo, apenas, pontas ruivas.
Estranho, Remus sempre achara que vampiros possuíam cabelos escuros.

14 de mai. de 2008

Uma promessa para mim

Sempre existirá um lobo entre os cordeiros.
Ela só não sabia qual era. E Remus queria ser apenas mais um cordeiro.
"
Isso é errado".
"Por quê?"
"Você é lobisomem".
"Achei que você não cria nessa rivalidade entre lobos e morcegos".
"É... mas você ainda possue alma".

Um dia eu juro que te escrevo, Lilith.

4 de mai. de 2008

o olhos dela

Dois pontos. Dois azuis.
"Não, papai, eles não eram azuis!"
"Dá licença que sou eu quem conta essa história?"
"Então conta certo, oras".
"A senhorita só tem quatro anos e não pode reclamar de como conto a estória".
"É HIStória, papai".
"Quê?"
"É história, com h no começo. É de verdade, não é?"
"Sim".
Eram dois pontos de azuis e verdes, misturando-se constantemente e sem deixar qualquer cor nítida.
"E eles tinham ternura".
"Filha, se você continuar atrapalhando o papai, eu não vou conseguir terminar a história".
"Desculpe e prossiga".
Duas pedras de aquamarim que se iluminavam sozinha em uma freqüência diferente de qualquer coisa que possuísse freqüência. Eles eram singulares e pertenciam a ela.
E quando esse tom de ciano se prendia em alguma coisa, não dava para saber se ela realmente olhava aquilo ou se só estava passeando os olhos pelos detalhes, sem ver.
"Como assim, papai?"
"É... bem, não dava para saber se ela enxergava as coisas porque queria ou se só fazia isso porque tinha olhos. Entendeu?"
"Não".
"Bem, então risque essa parte, ok?"
"Não!!! Ficou bonito. Deixa".
Os olhos dela possuíam energia e isso era inalienado. Quando se olhava para eles, diretamente, era possível sentí-la, vê-la ali dentro dos dois orbes, mas nunca, em hipótese alguma, sentí-la dentro de si, como uma ponta de ligações.
Não havia nada que ligasse eles e o mundo.
"Pára, papai!!!! A história não é assim!"
"Sim, filha, ela é assim".
"Não é!!!" Um choro. "Ela era bonita e inteligente, papai!!!!"
Mas eram tão bonitos...
"Cade a minha mamãe, papai?" Os olhos do rapaz tremem.
"Sua mamãe está em cima".
"Não, papai... a minha mamãe... de verdade".
"Cecillie, sua mamãe é a sua mamãe de verdade".
"Papai, nem você e nem a mamãe têm olhos dessa cor". Aponta para os próprios olhos.
"Tem sim, ó!" Teddy muda a cor dos olhos e a menina ri.
Ela se dá por satisfeita e aceita ser carregada pelo pai, para dormir - mesmo que ache extremamente cedo. Teddy a leva até o quarto e, ao pô-la debaixo das cobertas, pergunta se pode apagar a luz.
"Deixa a luz do abajur acesa, papai?" Ele sorri. Claro que deixa. Beija a testa da filha e sai do quarto após apagar a luz.
Cecillie espera o pai descer o primeiro ramo de escadas. Descobre-se e vai até a estante de fotografias do corredor. Segura firme entre as mãozinhas um porta-retrato cor de ébano e desliza os dedinhos sobre a foto.
"Boa noite, mamãe". E beija o vidro que está sobre a foto.
"Pensei que seu pai havia posto você para dormir". Cecillie vira para a porta do fim do corredor e depara-se com a imagem sonolenta de Victoire.
"Eu só queria dar um beijo de boa noite na minha madrinha, mamãe".
Victoire caminha até a filha e, ao mesmo tempo que segura a filha no colo, firma o porta-retrato na mão. Leva a menor para o quarto, deseja-lhe boa noite e fecha a porta ao sair. Olha o porta-retrato e o formigamento em suas entranhas volta.
Não, agora não tinha com o que se preocupar. Dominique estava morta.


1 de mai. de 2008

Engajos

Foram exatos 5 minutos. Ele sabia, havia contado.
Foram longos cinco minutos de espera para os lábios dela abrirem-se e sua garganta permitir que o som resultado de um impulso estranho dentro de seu ser fosse propagado.
- Sim, Harry! Sim! Sim, sim, sim, sim!!!
Ela saltou no pescoço dele e este sentiu seu coração voltar a bater. Ginny o beijava pelo rosto, sorridente, e seu rosto estava mais avermelhado. Por que achara que ela diria não?
Porque ele ficaria muito bravo se aquilo fosse real.
Mas Harry não podia mais tê-lo para si. Draco Malfoy preferira os dias de um Malfoy aos dias de um Draco junto de Harry.
Que fosse feliz com Ginny Weasley então.

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Drarry, caros amigos!