31 de mar. de 2008

Uoush

Ela estava sentada, quietinha, desenhando com os lápis coloridos que Harry havia comprado para ela naquela tarde. Harry adorava crianças e estava se sentindo um pouco sozinho naquele dia, pois Teddy fora passear com a avó no centro da cidade.
E ele pediara para que o cunhado deixasse a sobrinha passar a tarde com ele.
- Está tudo bem, Nic?
A menina, ainda de cabelos mais ruivos que louros e de apenas três anos, ergueu a cabeça para a tia e, com os olhos grandes e invariavelmente azuis, sorriu um sim despretencioso.
Ginny retribuiu ao sorriso e voltou a preparar a massa do bolo para a menina.
- Tia Gin?
- Sim, querida?
Dominique balançava as pernas no ar, pois não alcançava o chão, e mantinha toda a sua atenção presa ao papel que rabiscava.
- O tio Harry não tem papai?
- Ele teve, querida.
- Hum...
Ela voltou a ficar em silêncio, mas não por muito tempo.
- É verdade que o tio Harry salvou o mundo com dezessete anos?
No exato momento, Ginny viro a cabeça para a miúda e ela não tinha mais os olhos sobre o papel e nem o lápis a desenhar sobre a folha.
- Quem te disse isso, querida? - Não era que não queria confirmar, mas a família inteira já havia conversado sobre aquilo e decidiram que seria melhor esperar Victoire e Dominique terem idade para entender melhor os fatos.
- Ninguém. - E voltou a desenhar.
- Tem certeza que não ouviu de ninguémem algum lugar?
- Tenho.
- Leu em algum lugar?
- E onde eu leria algo assim, tia Gin?!
- Sei lá - Ginny estava um pouco nervosa. A menina engatilhava uma perguntava atrás da outra, tão rápida e despretenciosa. - No jornal, revista...
- Livros?
- Talvez.
- Hum... Não. Não foi. - A menina sorria, largamente, e Ginny notara que caíra na armadilha da menor.
Quando Harry chegara, com mais um pacote de chocolates para a sobrinha, Dominique abrira um largo sorriso e, ao ver-se carregada pelos braços do tio, contornou, com a ponta do indicador, a cicatriz na testa dele.
E isso espantou Harry.
- Marca legal, tio. - E ela beijando, da forma mais carinhosa que ela, Dominique Weasley, poderia fazer a bochecha de Harry.

29 de mar. de 2008

Há dezesseis anos, ela nasceu.
Há dez, ela brigou coma irmã.
Há oito, viajou com o tio.
Há seis, voltou para casa.
Há cinco, aprendeu a jogar quadribol com o futuro cunhado.
Há quatro, entrou para o time da escola.
Há três, encantou o primo.
Há dois, contou ao pai tudo o que pensava.
Há um, voltou a infernizar a vida da irmã e do cunhado.
E hoje, ela está grávida.


"Como vai ser agora, Nic?"
"Eu sempre pedi para você não me chamar assim, pai".
"E eu nunca entendi o por quê".
"Porque é muito parecido com Vic."

28 de mar. de 2008

Provável cena de "Circo de Cetim"

"You know I never want to hurt you"
1

James caminhou pelos corredores do castelo sem saber, ao certo, se queria mesmo chegar à sala comunal de Gryffindor. Sucessões de cena brilhavam em sua mente e ele não conseguia distinguir o real do fictício. Era o Jordan beijando a ravenclaw e Dominique, ela sem reação, Alice desnuda, dançando sobre seu quadril e Al de mãos dadas com Rosie.
Ah!, Merlin! Um primo com uma prima. Sangue com sangue. Não era plausível. Não era certo. Albus não poderia usufruir da pequena Rosie... Dominique não poderia brincar daquela forma com ele.
Cruzou um outro corredor e deparou-se com um misto interno de inveja e ódio. Liam Jordan aparecera à sua frente. O maldito namorado de Dominique; o único cara que James mais desprezava sobre todas as outras coisas.
Pensava na prima, com a cabeça posta sobre o colo de alguma amiga, chorando e perguntando-se por que merecera aquilo. Sentia a dor que ela sentia, a forma aguda como o choro escapava-lhe pelos olhos, como a ponta de seu nariz deveria estar avermelhada, como seus lábios estavam inchados... mais vermelhos, mais chamativos.
- O que te aconteceu, cara?!
James ouviu a voz grossa de Liam adentrar sua cabeça e não entendeu o por que daquilo. Olhou para o rapaz à sua frente e deparou-se com um nariz quebrado e com a sua mão ensagüentada. Arfava, desconhecendo a origem de todo aquele sentimento.
- Você enlouqueceu, Potter?!!
Coragem. Era isso que ele precisava: de coragem.
- Isso, Jordan, é pelo o que você fez para Dominique. - Falou entre os dentes.
- O quê?! - Jordan levantou-se e tentava estancar o sangramento com a manga da blusa. - Do que é que você está falando?
- Do que é que eu tô falando?! Não sei... talvez por você ser o namorado dela e ter beijado uma outra garota em Hogsmead?
E, então, o moreno pôs-se a rir, cínico.
- Ah!, Potter... acredite, eu não fiz nada. - Ele aproximou-se de James, exibindo os dentes manchados de sangue. - Nic simplesmente não se importa com o que eu faço ou deixo de fazer. E só porque você vive nessa doce ilusão de sua prima, que eu não vou comunincar ao diretor de Gryffindor sobre o fato, ok?
Quando Liam desapareceu de sua frente, James não sabia. Quando a voz dele parou de se repetir sucessivas vezes dentro de sua cabeça, ele não sabia. Quando chegou na sala comunal e encontrou Dominique sentada no chão, de pernas cruzadas, explicando qualquer coisa para Rose... ele nem queria saber.
Para ele nada importava. Nada para Dominique importava. Ela não se importava.
- Você tá bem, Jay? - Perguntou Rose, desviando a atenção do livro que Dominique ostentava sobre os joelhos. James fez um sinal qualquer com as mãos e encarou a sua cor preferida com desdenha. Ela apenas retribuiu ao olhar, com um risco no canto dos lábios e retomou a explicação para Rose.
Dominique jamais se importaria, porque não precisa de ninguém. Nem dele, nem de Jordan e nem qualquer outro ser do mundo. E ela não ligaria se ele estava triste ou decepcionado, se o que acreditava fora ratificado da pior maneira possível - e ele não queria mais ganhar presente naquele natal.
______________________
1 - "I gotta go my own way" - High Scholl Musical.

27 de mar. de 2008

Diga uma mentira até que ela se torne uma verdade. "Vic, eu te amo"

________________________
Só mais uma Teddy e Dominique então?!
E que rujam os tambores!!!!

26 de mar. de 2008

Raven, my peek!


The sorting hat says that I belong in Ravenclaw!




<

Said Ravenclaw, "We'll teach those whose intelligence is surest."


Ravenclaw students tend to be clever, witty, intelligent, and knowledgeable.
Notable residents include Cho Chang and Padma Patil (objects of Harry and Ron's affections), and Luna Lovegood (daughter of The Quibbler magazine's editor).





Take the most scientific Harry Potter
Quiz
ever created.

Get Sorted Now!


25 de mar. de 2008

Pano de Cetim

Charlie acreditava que era padrinho da garota errada. Sempre que via Vic brincar com Teddy e chorar pela atenção do pai, vislumbrava-se com a destreza da então caçula em deixar que a irmã tivesse o que conseguisse.
Charlie sempre achou que Nic tinha a sua essência e uma perspicácia infantil em perceber que ela era diferente de Victoire. E ele sabia que Ron não era a melhor pessoa para ajudá-la no caminho que traçaria.
Descobriu, quando a loura enferrujada tinha oito anos, que Dominique não conseguia ter sentimentos fortes o bastante para vincular-se com alguma coisa - ou alguém. Ao ter ganho o coelho branco de Harry em seu aniversário, em uma semana o animal foi parar na casa do Potter, com a desculpa que Nic desenvolvera alergia.
Mas Charlie logo soube que a miúda simplesmente não entendia como aquele animal poderia depender dela se ela não dependia dele.
Conforme o tempo passou, as diferenças entre a primogênita de seu irmão e a agora filha do meio acentuaram-se de tal maneira que Bill se desesperou. Dominique era o ser mais dócil que ele conhecia, mas que sabia perfeitamente como irritar a irmã: na carência infinita de atenção do pai. E aquilo começara a se tornar o seu passatempo preferido.
Após muito conversarem, Charlie e Bill julgaram melhor que Dominique passasse algum tempo com o tio, na Romênia. E foram os melhores dias da vida dele e dela. Juntos, Charlie descobriu que a garota tinha uma leve inclinação para ser prestativa, mas que nunca o seria se não percebesse que alguém precisasse realmente dela.
Um dos tantos contrastes que ele notara nela.
Dominique aprendeu a cuidarde dragõs, ferimentos e a ler em Runas; desenvolveu sua magia e o pensamento prático e, para o singelo orgulho do tio, aprendeu que aquilo que não a interessava não deveria ser dito apenas por dizer.
Com o passar dos dias, olhos dela tornaram-se azuis ciano, diferentes dos demais orbes da família, adquiriu uma pele levemente corada e seus cabelos eram fios de Sol acorbreados.
E, então, ela teve de retornar para casa.
Charlie ficou sabendo que sobrinha fora para Hogwarts e era a mais nova integrante de Gryffindor. Em seu segundo ano, entrou para o time de quadribol e era tida como uma das melhores alunas em História da Magia. Mas foi em seu quinto ano, quando Victoire estava no último, que o segundo filho mais velho dos Weasley notou que algo estava diferente.
Nas férias daquele verão, Teddy praticamente apenas ficara na casa de Bill, para ficar o máximo de tempo possível com Victoire. No entanto, no dia em que toda a família resolveu passar uma tarde na praia, os olhos do Lupin sempre acabara por pousar sobre a figura delgada e delicada de Dominique.
Seu outro contraste. Sua anatomia em nada declarava sua verdadeira postura.
Charlie sabia que não havia com o que se preocupar, pois Nic não se importava muito com o agregado da família. E nem deveria, pois em breve, ele casar-se-ia com Victoire.
No sexto ano, Dominique fora titulada como capitã do time e James quis fazer uma festa. E ela foi feita. À noite, quando o primogênito de Harry se excedeu na bebida e levou Dominique à praia, Charlie ouvira todas as palavras de amores que o jovem pronunciou, com a língua enrolada, para a sua pequena Nic - e ele, já conhecendo bem a afilhada que deveria ter tido, sabia que James receberia um beijo, um abraço apertado e até algo a mais, mas nada além disso, porque, para Dominique, brincadeira e desapego são virtudes que nunca machucam.
Naquele Natal, James apareceu com uma namorada, a pequena Rosie mostrou-se de mãos dadas com Al e Teddy não conseguia parar sentado num único lugar. E aquelas cenas Charlie já as assistira.
O Lupin caçava Nic com os olhos e procurava, incessantemente, por um contato com ela. E Nic nunca se machucaria, nunca entenderia que as pessoas amam e se importam - Charlie sentia muito por ela - e, naquela noite, Teddy foi vencido por seu desejo errôneo pela cunhada e tomou-a em seus braços, corpo e parede.
Mas Charlie sabia que para Dominique aqueles beijos e agarros eram diversão, uma brincadeira para sair de uma rotina - uma mera sensação. E no fim, Charlie assistiu ao casamento de Teddy e Victoire e à sensação de vazio do Lupin no altar.
Dominique era contraste; um pano de cetim.

22 de mar. de 2008

Dominque tinha gosto de cetim com aroma de cereja e, impregando em si, aquela essência de brincadeira de circo. Um Circo de Cetim.

Por um segundo, eu amei Harry e Hermione

21 de mar. de 2008

Entre Pierrot e Colombina

Sirius estava sem sono. E Francine dormia em um quarto ao lado do seu. Fechou o livro e resolveu procurar outra coisa para fazer. Passou pela porta branca dela e nada escutou; claro que a francesa também dormia.
Desceu as escadas sorrateiro e viu a luz bruxuleante da biblioteca através da porta semi-aberta. Aproximou-se e viu dois espectros que se misturavam a luz e sombra. Um era grande, de ombros largos e cabelos presos em rabo-de-cavalo - e esse bem sabia Sirius que era o noivo de sua prima, Rodolphus.
Ele segurava os pulsos do outro ser acima da cabeça e pressionava o corpo contra a parede. Sirius sabia que era Bellatrix, mas nada do que eles falavam fazia juz ao que imginava.
- Gostou de passear com o Black hoje à tarde? Gostou da corte que sua mãe faz com ele?
- Rodolphus, não imagine coisas. Você sabe que eu o levei para conhecer Paris assim como fiz com você quando veio morar conosco.
- E fez com o Black o que fez comigo?
Sirius conhecia aquela voz suave que estava um pouco nervosa agora.
- Responda-me, Francine! - Rodolphus desgrudou um pouco o corpo dela da parede para voltar a pressioná-lo com força.
- A gente não fez nada naquele dia.
- Que memória fraca, minha anfitriã. - Sirius via a cabeça de Rodolphus aproximar do pescoço dela, da mão livre dele apederar-se das pernas dela debaixo da barra da saia e do modo violento como ele a obrigava cingir seu quadril com as pernas. E viu ainda quando as calças do Lastrenger caíram até o chão e o vestido de Francine foi rasgado, revelando a curva de seu corpo possuído pelos pulsos do futuro marido de Bellatrix Black.

19 de mar. de 2008

Elariá-lariê-lari...

Na verdade, Dominique era apenas dois anos mais velha que James - e capitã do time de quadribol que ele participava como batedor. E James tinha quinze anos quando se deparou com a certeza de que a garota cujos cabelos eram louros que ele estava no momento não era foco do desvio de sua atenção - e ficou confuso quando percebeu que gostava mais da displicência dos fios louros e acajus que a prima exibia sem muito se importar pelos corredores da escola.
Porém, isso tudo em nada era comparado quando os dois sentavam juntos diante da lareira da sala comunal da Grifinória, para que ela o ajudasse em alguma tarefa ou que explicasse alguma coisa que não entendia de determinadas matérias. Muitas vezes, após feito o que fosse que ele pedia a ela, Dominique permitia que James deitasse em seu colo e, enquanto conversavam sobre coisas sem importância e totalmente inúteis, como as cores favoritas do Teddy, ela mexia em seus cabelos, enrolando-se, levemente, no indicador.
Em raros momentos, ele adormecia ali.
James era um pato de quinze anos, pois Teddy o chamava assim. Para ele, aliás, todos eram patos em suas atuais idades - menos Victoire e Dominique. E, apesar das primas mais velhas acatarem isso normalmente, James não se importava quando Dominique afundava seus dedos entre os fios da cabeça dele, sorrindo e declarando que Teddy estava correto. Até mesmo porque James era maior que ela e gostava de perceber que a prima tinha de elevar os pés para fazer isso.
No entanto, James achava extremamente curioso o fato de Dominique ser apenas cordeal com Al ou Lily - mesmo que a miúda fosse sua pata do primeiro ano protegida e o irmão uma companhia constante nos finais de semana pela manhã. Mas isso não incomodava o primogêntio dos Potter, pois era com ele que ela passava as madrugadas de sábado para domingo, fazendo cafuné, sorrindo e contando fatos que ouvira pelo castelo.
James até acreditava que apreciava mais a presença da prima que a da própria namorada. Aliás, Dominique tinha um namorado - ou um cacho, ou alguém que gostava muito dela e se sucumbia as vontades da loura enferrujada - e ele era irmão mais novo do melhor amigo de Teddy: Liam Jordan. Eles não eram alvo dos olhos do Potter quando juntos em Hogsmead, e quando se beijavam, e quando sumiam e quando se abraçavam, sorriam e se beijavam. Mas isso não era uma rotina, porque Dominique era alguém que só combinava com desapego.
E ele sabia que ela era apegada a ele.
Uma vez, James passou a noite com um grupo do sétimo ano. Muitos deles haviam surrupiado algumas garrafas de firewisky de Hogsmead e estas estavam expostas na roda enquanto uma girava no centro. E a boca da garrafa parou na direção de Dominique, sentada do outro lado da roda, longe dele, e o fundo para uma colega de turma dela. Em uma escolha entre verdade e desafio, Dominique escolheu desafio e, então, ela foi desafiada.
Levantou-se sem ajuda e caminhou na direção do primo enquanto as pessoas presentes assobiavam e davam risadas - não por escárnio ou zombaria, apenas pelo efeito etílico em demasia no sangue. Mas Dominique não estava bêbada; ela nunca bebia por saber que seria a sucessora de Ginevra Weasley do time Holyhead Harpias. Ao ver as mãos da prima estendidas, James não conseguia assimiliar o que estava acontecendo, e Dominique o ajudou a ficar de pé. Ele podia sentir a respiração tranqüila dela sobre o seu rosto, os olhos azuis cianos percorrendo, devagar, de seus olhos castanhos até sua boca, em um sorriso apaziguador e que ao mesmo tempo o fazia ficar mais nervoso surgir nos lábios que notara serem de cor de cereja.
Não era seu primeiro beijo - e estava longe do real primeiro -, mas era exatamente assim que James se sentiu ao ter o gosto da prima dentro de sua boca, encostando e estimulando seus movimentos por um período interminável. Quando seus lábios se descolaram, Dominique umedeceu o lábio inferior com o superior e engoliu em seguida, levantando o olhar para visualizá-lo e finalizando tudo aquilo com um selo sobre seus lábios, pressionado-so levemente. E James sentia que seu coração pulsava no corpo todo.
As coisas mudaram um pouco depois daquela noite. Potter já não conseguia mais deitar no colo dela e nem evitar de sentir a respiração corroer as vias respiartórias quando Nic achava plausível a companhia de Liam. James tinha certeza que nunca voltaria a ser o mesmo com ela até a noite em que ele pousou a cabeça nas pernas dela e inclinou-se para beijá-la de novo.
E de novo. E de novo... E de novo.
Em seu sexto ano, James já não sabia mais ficar sem a companhia constante de Dominique e, no natal daquele ano, Teddy casar-se-ia com Victoire. E no natal daquele ano, James viu Teddy pressionar Dominique contra a parede - com as pernas dela transpaçadas ao redor de seu quadril e as mãos dele adentrarem pela saia do vestido.

"Somos dois desgraçados,
mas eu faço valer
o que eu quero que se vala.
E eu quero que se vala a noite perante o dia."


Ele fitou-a e ela sorriu, com os dentes brancos, saltantes, pulsantes.

New challange, and I really hope my mind let me do it.

16 de mar. de 2008

Mudança

Sábado. 15 de março de 2008. Vinte e duas horas e alguns minutos irrelevantes. Cadeira da frente do computador. Luta árdua com a insistência da internet de não ficar conectada por um longo tempo. Página da web na tela: fanfiction.net. Fic? Sirius e Remus.

Para muitas pessoas, tudo isso é normal. Para grande parte do fandon de Harry Potter, Sirius e Remus é o casal mais plausível que há (mesmo em comparação aos que se formaram durante os livros). Mas para mim, não é normal.
Quando tudo começou, eu gostava do Sirius com mulheres, agarrando-as, possuindo-as, satisfazendo-se com os corpos dela. No entanto, meio que da noite para o dia, o nosso (amado) senhor Black perdeu o brilho de ser hétero e não combinou com nenhuma Dorcas Meadowes ou Marlene McKinnon. Ele apenas combinava e encaixava-se com um Remus Lupin.
E é tão bonito imaginá-los juntos, sorrindo um para o outro, cúmplices de uma amizade tão fraterna que se transformou em amor.
Sirius faz Remus brilhar - como o inverso também é verdadeiro. Eles são recíprocos.

E o mesmo tem acontecido com Harry e Draco.

15 de mar. de 2008

Contraste

Tedeore Lupin e Dominique Weasley são simplesmente incoerentes.
E eu amo isso.

Out of Character

- Cara, como a sua tia é gata.
Teddy encarou o amigo Jordan com um semblante indingando.
- Não sei se percebeu, ô minhoquinha de cabelo de parafuso, mas você está falando sobre a minha madrinha!
- E ainda acho você um baita de um sortudo por--
- Hei, hei, hei! - O Lupin balançou os braços à frente dos olhos do amigo para fazê-lo parar de falar. - Por que de repente você está falando na tia Ginny?
- Você sempre soube que eu tenho uma queda--
- Eu sei disso, mas você não costuma abrir os olhos e sair falando nisso. - Teddy estreitou os olhos e encarou o posso de marrom de Jordan. - Ô, meu Merlin, ela não está aqui, está!?
- Cara, como você é perspicaz.
- Droga! - Gritou Lupin, jogando a mochila por cima do ombro e apressando os passos. - E você nem está sendo irônico!
Teddy corria pelos corredores para chegar até as mármoras da diretoria. Se Ginny estivesse ali pelo acontecido do lago e do filhinho dela, ele sabia perfeitamente que estaria muito ferrado. Mas foi correndo e desculpando-se por alguns esbarrões propositaes em cima de poucas garotas, que viu a sua cor preferida:
louro com ruivo.
Dominique conversava com um quinto-anista qualquer - e Teddy não gostava daquele Ravenclaw.
- Ô, Weasley! - Ele aproximou-se de sua cor e segurou-lhe o o cotovelo, delicado. - Tem treino hoje no final da tarde. Não vai esquecer!
- Lupin, já é a quarta vez que você me fala isso
hoje.
- Só quero me certificar que
minha artilhera estará lá. Aliás, você viu que sua tia Ginny está aqui? - Teddy bem percebeu quando ela respirou fundo, contando mentalmente até dez até que os olhos azuis ciano voltassem a encará-lo.
- Ela tem um filho aqui, duas sobrinhas, um entiado, estudou aqui e está casada com o homem que salvou a história da humanidade aqui. Não acha normal ela vir até aqui então?
- Não quando só a parte do filho e do entiado possam trazê-la até aqui.
Dominique esquivara dos dedos do cunhado e já estava a andar junto com o Ravenclaw quando resolveu parar e encará-lo de novo.
- Eu não poderei ir ao treino hoje.
Algo em Teddy não se sentiu satisfeito pela troca de olhares entre sua cunhada e aquele ser lânguido postado atrás de si - e isso estava a começar a reverter na cor de seus cabelos.

9 de mar. de 2008

Teoria Etílica

Hoje já é quase amanhã. Aliás, está mais perto de amanhã do que de hoje. A importância de tal fato?! Nenhuma. É apenas perturbadora - uma perturbação etílica; não minha, e sim dos outros. Eu não me importo, de verdade, porém achei que tivesse alguma relevância desconsiderada nessas palavras.
Bêbados sabem o que dizer quando suas faculdades mentais em nada auxiliam no processo de armazenamento da exata sabedoria filosófica.
Homens com os anos a declararem-se pelas falhas de cabelos acima da testa e com algumas idéias bem sedimentadas sobre o coro (que costumava ser) cabeludo não sabem as verdades concretas que dizem em momentos que a mente tem certeza que não terá lembranças no dia seguinte - apenas relatos alheios. Eles profetizam, contam seus medos mascarados com crônicas verbais, e revelam algo inerente ao ser humano: vontade de poetizar filosoficamente. Mesmo que isso seja só na essência, uma vez que as palavras pronunciadas são acompanhadas por constantes sibilos e extensões de "s" em palavras que não têm nenhum.
Apenas uma questão ortográfica, como um já alegou após a contestação de um sóbrio.
No entanto, tais homens com uma certa porcentagem alta de teor alcoólico no sangue nunca conhecem a verdadeira natureza de seus pensamentos. (Exatamente por não se lembrarem das palavras ditas, nunca saberão que todos sabem os seus receios e depravações - mas isso está longe de ser perigoso, porque os outros estão no mesmo estágio). O rudimento de tudo é a ânsia interna e não condiz ao lado anatômico. É apenas resultado do desejo sensibilizado de querer mostrar o conhecimento antropológico contido dentro de cada um e, ainda, a virtude do individualismo. Enfim, contar as coisas sem realmente se importar.
Egocentrismo.
Não é julgamento sem bases, pois este não é o fim. Tanto para os que brigam quanto para os que fazem gargalhadas, o intuito é o mesmo: revelar-se para o público, mostrando um possível ser sem sedimentos. O álcool pode sim ser a lavagem da alma e do corpo, o único capaz de desmascarar rostos e facetas. E este é o maior perigo. Quem quer ser destilado nesse mundo?
Os sistemas, as correntes, as ideologias... tudo contrapondo-se, tudo unindo-se e excluindo-se. Não há fundamentos, não há verdades absolutas. A única proteção é a camada protetora que solidificaram sobre os corpos e mentes - camada esta que pode ser caustica, mas ainda assim a mais segura.
Aqueles que bebem sabem os motivos pelos quais dizem, mas desconhecem a capacidade de bloqueio mental. E isso é uma defesa do próprio organismo para contra ele mesmo. Ninguém merece saber que as fragilidades e virgindades de um ser foram expostos. Contente-se.

8 de mar. de 2008

Do you want to know a secret?

Vontades pulsantes que surgem do nada.
Estórias mirabolantes complexas demais para serem escritas.
Impulso.
Não, não é um poema.
Não é uma poesia.
Não é nada que possa ter um designio de produção.
É apenas um segredo.
Eu tenho várias idéias - e muitas eu descarto.
Tenho de fazer alguma coisa, criar uma outra realidade
e ali viver.
Eis o meu segredo:
Sou um vendedor de estórias.

7 de mar. de 2008

Morgana Onirica

Cultivando Flores é um blog da Morgana Onirica em que ela publica DRABBLES de Harry Potter.
É um (dos tantos) projetos que ela tem para publicar o que ela acredita ter acontecido naqueles 19 anos passados no final.
Já te algumas publicadas e, sinceramente, eu recomendo.
Mais sobre ela e suas fics maravilhosas?
Morgana Onirica.ff.net

(Eu recomendo fortemente "Acordes", "Pêndulo", "Somnium", "Hypinot Poison" (Prólogo ótimo), "Amarras"... ahn, todas!)

Distorção de Imagem

Os teus olhos não são como os meus. A tua boca não é como a minha. Tua pele não tem a mesma cor que a minha e teus dedos são mais delgados que os meus. Tuas pernas não são compridas quanto as minhas, teu cheiro não é cítrico como o meu. Teu nariz tem formas mais clássicas e teus dentes são menores.
Tu és diferente de mim - e, ainda assim, apaixonei-me por ti. Justo eu, a reencarnação de Narciso, o único que seria capaz de adorar a própria imagem. Eu estava apaixonado por mim quando tu arrancaste-me da beira do lago. E eu não pude me afogar.
E apainoxei-me por ti.
Entendes o que te declaro? Tu não eras para ser quem eu deveria admirar, mas o fiz sem ter ciência da razão. Talvez foi a cor âmbar de teus olhos ou o contraste entre nossas peles. Que seja então! Pelo menos é um motivo racional, e não a desculpa de um sem amor pelo alheio que se entregou para primeira aparição à sua frente.
Tu foste a única com quem troquei olhares humildes - sem julgar, negar ou criticar. Tu és a única que me permito não olhar para um espelho. És orgulhosa demais para adimitir que me salvaste naquele dia e isso, cara amada minha, é rompimento com o meu próprio eu.
E eu não estou mal. Estou em você.

__________________
- 1ª aula do curso filosofia: lindo, lindo, lindo.
- Livros simultâneos: "Sócrates" e "O Vendedor de Histórias"
- Matérias preferidas no momento: História, Literatura, Biologia e Matemática.
- Motivos para isso? Ah!, não faça pergunta difícil!
- Emoção do Momento: 10 em redação, com direito ao comentário "bom uso da linguagem". (depois eu escrevo-a aqui, porque ficou linda. Escrevi uma para a minha amiga e a professora alegou que ela copiou da internet... ¬¬' )
- Uma coisa importante: hoje me toquei que faz quase 6 meses que conheci a Morgana Onirica.

6 de mar. de 2008

Confissões de um Estudante em Crise

Eu venho tentando abraçar o Mundo, mas ele não me permite.


Já não como mais comida, é o meu organismo que quebra os alimentos e os distribui pelo corpo.

Minha primeira opção é filosofia, a segunda é medicina.


Ser humano não é bicho, é um conjunto de reações químicas.


Em 4000 de história, o homem nunca acertou.


Cozinhar alimentos não é mais botar a água para ferver com comida dentro da panela, mas, sim, dar condições adequadas para uma substância simples composta formada por 2 átomos de hidrogênio e 1 de oxigênio elevar-se até a sua temperatura de ebulição e, então, a pressão deixará constante até que haja hidratação do alimento em questão.
Não sabes a área de teu dente molar e do incisivo?! Cuidado! Esta pode ser uma informação preciosa no vestibular. (Francamente...)

O anjo Gabriel foi quem, teoricamente, iluminou Maomé, pedindo para que ele recitasse. (Tenho essa informação contida em meu cérebro desde a 6ª série; bem que avisaram que aluno só guarda informação inútil).
(Essa eu aprendi no carnaval) Basca é uma região da Espanha e que tem um grupo terrorista chamado ETA (e não!, não é de Estação de Tratamento de Água).

Banana não é fruta. É fonte de potássio.


Fruta não é comida. É fonte de do dissacarídeo chamado sacarose, que é composto por glicose e frutose.

Toda enzima que termina em psina quebra proteína.


Jamais dividirás por zero e tão menos usarás i como incógnita em uma equação, porque é ruim de escrever. (As mais cotadas para tal função é o x, y e t - mas eu prefiro usar i, j e o, só para contrariar)

São apenas esses, por enquanto..

3 de mar. de 2008

Relatividade

Não entenda mal quando digo que não quero. Entenda apenas que minha visão diversifica um pouco das demais, mas nada que não seja apreciativo. Afinal, a ideologia dos tempos só se diverge nas palavras, pois a essência é sempre a mesma.

2 de mar. de 2008

Sem Pão, Com Circo.


Ela era sozinha. E amava. Desejava - e até se encantava. Mas era totalmente sozinha. Ausente de companhia, de um amigo, de vida.
E ser sozinha não era tão desagradável como todos traçavam. Não era como nadar em um oceano sem ondas sob o sol ardente; não era como acordar todos os dias e ainda ver noite.
Simplesmente não era.
Ela apenas sabia que não, apesar das circunstâncias sempre mudarem e sempre ratificarem as idéias dos outros. As impressões alheias sempre pareciam certas com a realidade, mas ela entendia que estar sozinha não era tudo aquilo. E unicamente ela poderia apreciar a companhia da ausência de tudo.
E apreciava. E não queria outra coisa.
O nada de matéria viva era mais que uma arte abstrata, mais que um riscar de carvão sobre um papel rústico. Era a idealização da vã tentativa de compreensão; tão inepta que se tornava bela e utópica. E utopias são perfeitas em sua exatidão.
Estar na ausência era o mesmo que entender as importâncias de uma ínfima forma de vida. Mas não era isto o que queria, porque, estar sozinha, era além de querer entender a vida. Era mais que entender a si mesmo. A busca de entretenimento consigo mesma e, ainda, não querer encontrar, para sempre buscar.
Estar sozinha era o não querer de completar uma etapa. Era uma satisfação de enganação sem fim.
E isso atraía-lhe. E isso enganava-a.

1 de mar. de 2008

Pax

O mundo.
Você sabe dizer o que é mundo? Qual resposta você escolherá? Que ele é um planeta redondo ou que é uma massa elípitica que concentra forças em um único ponto no centro? Talvez alguma resposta mais longa, sem grande conceitos ou termos técnicos? Ou, então, algo mais abstrato, menos realista, um tanto quanto ponderado? E, quem sabe, para os românticos, longas frases bonitas e polidas, quase uma obra artística enfeitada sem grandes considerações?!
Oh!
O mundo, meu caro leitor, é algo além do físico, químico e espiritual. Nenhuma ciência explica-lo-á e tão menos a literatura. Nem leigos, nem estudiosos. Nada.
Isso é o mundo, um imenso nada.
Agora eu pergunto a você: o que é o nada?