18 de nov. de 2007

Devaneio Noturno

"Mentirei enquanto for conviniente para ti, enquanto não te machucar. Mas não minta para mim, pois já me sinto machcado por ti".

Até aonde ele conseguiria levar tudo aquilo adiante?! Até quando mentiria para si que seria capaz de mentir por ela?!
Ahn.. Andie.. não consegues ver que te amo demais para deixar-te partir sem perguntar por quê?!
Mas aprendera que não deveria buscar por respostas quando não tinha de quem conseguí-las.

"A vida não é a mesma para todos, Six. Todos aqui andamos pela mesma linha torta dos Black; mas eu, contrário de ti, não sou mais capaz de fingir que aceito esse caminho porque todos aceitaram."

Andie, conta-me onde foi que errei; em que caminho te perdi. Conta-me porquê esqueci que não éramos um, mesmo acreditando que seríamos.
Seria Sirius corajoso o bastante para fazer o melhor bem para sua prima amada?! Teria ele a força necessária para libertá-la da maldição que a grande casa possuía?!

"Até quando tu terás coragem de mentir por mim?"
"Até quando tu começares a se machucar."

Olha-a nos olhos, Sirius, veja dentro deles o impulso que te falta.

"Fa-lo-á por mim?!"
"Fazerei tudo em memória de ti."

13 de nov. de 2007

Devaneios de uma Segunda-feira à noite

Adquiri meu exemplar do sétimo livro de Harry Potter ontem. Fiquei decepcionada por descobrir que os 5 capítulos que li na internet eram realmente verdadeiros, e feliz por ter tido a decênciade esperar pelo livro.
Ele é tão lindo...!
Faltei da aula hoje por causa dele. Fiquei até tarde ontem e quem disse que acordei hoje de manhã?! Quem não gostou dessa história foi a minha mãe - ela compartilha da mesma opinião que a minha: estou vagal demais esse bimestre.

Alguns devaneios enquanto lia o livro (imaginação à mil):
- Pelo amor de Merlim, Remus!
- Você sempre foi medrosa.
- A gravidade existe por um motivo - e esse motivo é para que nós, seres incapazes de voar, fiquemos felizes e contentes no chão!!!

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- Ai Meu Merlim!
- Isso está ficando repetitivo demais.
- É PORQUE ESTOU SENTADA EM UM MÍSERO CABO DE VASSOURA A NÃO SEI QUANTOS PÉS DO CHÃO!
- Você não é fã de voar, não é mesmo?
- Quanta perspicácia a sua!
(Algum tempo depois...)
- Não sei como vocês aguentam ficar sentados sobre uma vassouras com... essas coisas entre as pernas.
- Hei! Eu também não gsoto de voar!
- É, mas dois de seus amigos tinham a isso como hobbie e estou começando a ficar preocupada com o porquê!
- O hobbie do Sirius era sair com garotas e o de James azarar o Snap por causa da Lily.
- Se você fosse gay, não sairia por aí contando para todo mundo os motivos pelos quais gostar de montar numa vassoura.

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- Pensei que nós dois estávamos ferados - disse Hagrid para Harry,
- Bem, você foi o mais otimista quanto a vida de vocês dois - disse a mulher sentada no sofá oposto ao deles.


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- Why are you laughing? There is no reason to laugh!
- I know that.
- So?
- I laugh when I'm nervous, fear or when I know I'm gonna die. We're fuck. So Fuck, guy. Do you know this word? Because I just undestand the real meaning now!

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- Dez mil galeões pela cabeça dele?! Por que a minha só vale 8 mil?!
- Porque você não está em primeiro lugar na lista de inimigos de Você-Sabe-Quem?
- Não foi por falta de tentar. Mas mesmo assim; o garoto nunca matou ninguém! Eu matei quase todo mundo! Eu deveria valer mais...
- Trave um guerra com Você-Sabe-Quem, então.
- Mas aí a minha renda acaba...

10 de nov. de 2007

Artur é uma besta!

3º livro da saga Brumas de Avalon e, após sentir-me apaixonada pelo bondoso rei - louro, ombros largos, pele queimada pelo Sol e o corpo todo bonitinho devido às constantes batalhas -, hoje sinto aversão.
O homem justo e amante que era visulizado no começo da saga transformou-se em um ser maleável e totalmente vulnerável às vontades mesquinhas de sua rainha. Esqueceu-se dos juramentos que fez à Senhora do Lago e de sua origem, renegando a bandeira do próprio pai, Uther de Pendragon. Deu ouvidos àquelazinha que é a sua esposa, Gwenhwyfar, e quebrou os juramentos, mas ainda levou consigo a Espada das Insígnias, Excalibur.
Que exemplo de rei pôde ele ser quando renegou as antigas crenças, àquelas que o fizeram nascer?! Deu a irmã a um homem velho e deixou que Gwenhwyfar se tivesse com Lancelote, seu melhor amigo e primo, sabendo que ela o amava e que o sentimento era mútuo. Mas essas não foram suas maiores falhas. A maior de todas foi aquela em que desaliou-se com Avalon; pois todos, mesmo contra, lutavam sob a bandeira do Pendragon, mas, depois que asteou a da Virgem, borda em azul, os povos antigos ficara contra ele - e tudo por causa de Gwenhwyfar!!! Uma mulher sem escrúpulos ou temores, que viveu com medo do vento e de Deus, que tirou todo o caráter do próprio marido, alegando que o amava. Que tipo de amor pode ser esse quando este tirou a vitalidade de Artur?!
Artur confessou-se por um pecado que não cometera, por algo que não tinha ciência. Fez o que sua rainha pediu, ficou infeliz, pálido e cabisbaixo por vários dias e ela, mesmo sentindo as dores por vê-lo assim, o permitiu.
Artur é uma besta!

8 de nov. de 2007

- Onde está o comandante?!
Viviane sabia fazer-se onipotente, mesmo sendo pequena.
Os guardiãos olharam-se, buscando o apoio um dos outros.
- DIGAM-ME ONDE ESTÁ ARWEN!!!!!!!!!!
A Senhora do Lago mantinha o manta azul brilhante sobre o corpo e um véu sobre a cabeça, mas o modo como falava denunciava o desespero interno.
- Minha senhora - começou um dele, ajoelhando-se diante da figura soberana -, os cristão invadiram as brumas e a nossa comandante exigiu que partíssemos para as trilhas de Avalon, a fim de banir a entrada deles aqui.
- Vou repetir só mais uma vez - pronunciou-se Viviane, falando pausadamente e brava. - Onde está Arwen?
- Ela ficou entre as brumas, senhora.
Viviane fez qualquer sinal para que eles deixassem o recinto.
- Uma mulher corajosa, Viviane.
- Uma meninha, Taliesin, uma menina!
- Uma menina que sempre manteve em seu coração o seu grande ideal e jamais o traiu.
- Não tente apaziguar a situação. Ela era a única capaz de pôr nos eixos nossos guardiões e agora perder-se-á pelas terras cristãs.
- Ela será de grande ajuda à Artur.
- Artur já me levou sacerdotisas demais.
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- Ele está acordado?
- Deveria perguntar se está vivo!
- Está respirando, Gawain!

7 de nov. de 2007

Formas Formosas

- Garwen?
- Senhor capitão, a senhorita Morgana chegará em pouco tempo.
- Aproxima-se de mim, meu bom cavaleiro.
O jovem deu poucos passos até o leito da cama do capitão de cavalaria.
Como é possível Lancelote ficar assim? Justo ele que é o homem mais forte de meu Rei. Lancelote suave e, algumas vezes, Garwen acreditou que delirava.
- Você quer saber de uma coisa, Garwen?
- Se o senhor acreditar que devo ter conhecimento...
- Não precisa moldar as palavras comigo hoje. Sou apenas um homem enfermo que precisa de um amigo.
- Fico lisonjeado por isso, senhor - e o jovem cavaleiro fez uma pequena reverência.
- Quando chegou aqui, acreditei que você não sobreviveria nem três luas completas. Mas você foi além e tornou-se um dos meus melhores aprendizes.
- Obrigado, senhor...
- Deixe-me falar sem que me interrompe, garoto!
Garwen engoliu seco e fez-se quieto.
- Conforme você mostrou-se apto para as artes da guerra, achei que cresceria e ganharia proporções corporais para aguentar todo um reino em guerra. Mas você cresceu e ficou pequeno como viera, sem ombros largos ou braços musculosos, só que se mostrou tão ágil e hábil como as armas, que até mesmo eu fiquei impressionado. Artur impressiona-se fácil com tudo e logo queria-o entre os seus companheiros - e acho que você já sabe que ainda não está lá por causa de mim.
O jovem meneou a cabeça, afirmando.
- Não fique bravo comigo...
- De forma alguma, senhor!
- Como já disse, você cresceu e ficou como era e mostrando-me que não é capaz só de suportar um reino em guerra, mas as dores, pesares, conflitos e tudo mais que pode atormentar um homem. Você foi o suporte de todos os cavaleiros, unindo-os por mais que seus princípios divergissem e é por isso que o mantive longe de Artur, quando ele próprio apoiava-se em você... mas é que sempre senti em você uma vibração diferente. Durante algum tempo culpei-me por ser pecaminoso todos o meus pensamentos por você. Sua beleza delicada me encanata, Garwen...
- Senhor, eu realmente acho que a febre já o fez perder as faculdades mentais.
Lancelote bem conseguia visualizar o nervosismo do jovem e isso alegrava-o.
-... Julguei-me por várias luas, rezando para um deus que não sei ao certo se existe. Seu corpo exala outras formas... e ontem eu entendi.
Me ferrei! Garwen engoliu seco e passou a mão pela rosto.
- Entendi o efeito que você tem sobre mim.
- Senhor, sem querer insultá-lo - mais do que já fiz - mas acho melhor o senhor descansar e parar de...
- NÃO ME PESSA PARA FICAR QUIETO! TENHO DE FALAR!!!
- Tá bom! - Garwen até abaixou os ombros e perdeu a pode de cavaleiro.
- Eu vi você junto a um homem e vi-o beijar-lhe a boca. - Lancelote tossiu e puxou as cobertas para mais perto da cabeça. - Eu o vi despir-lhe e vi as formas formosas que o corpo de uma mulher deve ter. Eu vi quando ele soltou seus cabelos e seus cachos louros claríssimos escorregaram até o fim das suas costas. Eu vi...
Garwen estava parado, incrédulo. Virou-se de costas para retirar-se do aposento sem pedir permissão.
- Arwen!
Seu coração acelerou. Engoliu seco, trêmulo.
- Eu vi quando ele a abraçou e você beijou-o a boca de uma forma que eu senti inveja! Inveja por nunca terem-me beijado daquela maneira - e senti mais inveja por ele tê-la tocado de maneira pura, sem os toques que um homem dá em uma mulher quando se querem.
Sentiu Lancelote aproximar-se aos poucos e, de repente, as mãos grandes e masculinas dele envolverem-na, cingindo seu corpo pelos ombros e ventre. Ele apertava seu corpo contra o dela e Arwen sentia o tremor de frio do capitão.
Muito devagar, virou-se para encarar Lancelote.
- Agora entendo o por quê de seus traços delicados e femininos - e, pouco a pouco, ele desatava as roupas pesadas de cavalaria do corpo dela e desprendia os cabelos. - Revele-se para mim, Arwen, da mesma maneira que aquele homem fez. - Lancelote passou as mãos pelos ombros estreitos dela e conduziu as vestimentas a caírem pelo corpo. Arwen estava exposta, só com a manta já rala que se fica debaixo da armadura. Os cabelos, exatremamente louros, caíram pelos ombros, costas e braços. Em um movimento nem tão rápido devido à febre, o capitão de cavalaria deixou-a nua, declarando as formas harmoniosas de Arwen.
E, assim, o corpo de uma mulher revelou-se para ele.
Seus seios não eram grandes, mas sim pequeno e arrebitados, firmes. Os braços eram fortes, as pernas grossa e musculosas e o ventre diferente de qualqeur outro que Lancelote já vira. Era rígido e havia alguns contornos musculares.
Lancelote caiu de joelhos no chão e abraçou Arwen pelo ventre. Apoiou a cabeça entre os seios dela e pôs-se a chorar, soluçando.
- Seja minha base também, Arwen. Faça-me suportar tudo o que passo, dei-me conselhos. Afaga-me em seu colo por esta noite, por favor - e soluçava mais.
Arwen, sentindo o vento frio bater em suas costas, agora nuas, estava isenta de qualquer movimento. Não conseguia raciocinar; seu segredo estava revelado. Tudo o que a garota conseguiu fazer foi pôr os dedos entre os cabelos morenos do belo capitão e afagá-los.
- Desculpe, senhor meu capitão, mas não posso fazer isso.
Lancelote olhou-a incrédulo.
- Para isso, o senhor já possui a Rainha.
Os olhos de Lancelote arregalaram-se e ele levantou-se.
Arwen aparentava menor do que parecia ser, quando enganava a todos como Garwen.
- Beija-me como fez com aquele homem.
- Senhor, o senhor não sabe o que...
- EU AINDA SOU SEU CAPITÃO E ISSO É UMA ORDEM!!!
Arwen estremeceu e encolheu-se. Já vira Lancelote bravo diversas vezes, mas, ali, compreendera que uma coisa era estar irritado com um bando de homens leais a um único ser e outra, completamente diferente, era estar bravo com um pessoa que o enganara.
Ela aproximou-se dele e, sentindo a sua pele arder em fervura, pôs as mãos sobre o rosto áspero do capitão. Ficando na ponta dos pés e com mais um pouco de esforço, seus lábios grudaram aos deles e, pouco a pouco, suas bocas entreabriram-se.
Lancelote cerrou os olhos e passou as mãos pela contiura dela, acariciando a região e as costas delgada. A língua de Arwen era diferente - até mesmo da de Guinevere. Era quente e macia, sabendo tocá-lo e exigir dele movimentos que desconhecia. Não que fosse um lascivo que já experimentara todas as bocas das donzelas, mas a de Arwen tinha uma textura diferenciada.
Trouxe-a para mais perto e os braços dela enlaçaram-no pelo pescoço, esforçando-se mais com a ponta dos pés para aprofundar o beijo.
Lancelote deslizou uma das mãos pelas costas, subindo-a, até a nuca onde alguns fios de cabelos emaranharam-se em seus dedos. A outra procurava o caminho em direção ao seio dele e, quando o tocou, o beijo cessou-se.
Arwen voltou os pés no chão e correu para pegar a manta rala.
- Somos diferentes - disse, apenas, enquanto vestiu a manta.
Lancelote visualizou nas costas de Arwen alguns desenhos em azul. Lembravam serpentes.
- Pois parece-me que nossa origem é a mesma.
Bem sabia que aqueles desenhos pertenciam à Avalon.
- Não, não é isso, senhor. Eu quis dizer que a Rainha e eu somos diferentes. Enquanto ela tenta mudar legiões em prol da sua legião, eu tento fazer de todos iguais perante ideias iguais.
- E não é a mesma coisa?
- A legião dela é o cristianismo. Os ideias que eu falo é a vontade de fazer paz em nossas terras e lutar pelo rei justo que, enfim, a Bretanha conseguiu ter.
- Guinevere...
- Desculpe as palavras, senhor capitão, mas a Rainha acha que sabe de alguma coisa. Mas do que se pode saber alguém que tem medo de ficar exposto ao vento?! Ela acredita ter feito o melhor ao persuadir o senhor meu rei a desastiar a badeira de Pendragon, mas ela não vê que, antes disso, os povos antigos e as atuais legiões lutavam juntos, sem grandes conflitos e, agora, a armada de Artur diminuiu para um terço do que era. Ela não entende de guerra e tampouco de fé.
Lancelote sentiu raiva e, ao partir para cima de Arwen, falacera.
Arwen chamou por Morgana e a sacerdotisa acudiu-a, ajudando na recuperação de Lancelote.

4 de nov. de 2007

Ironia Paulistana

À eminência de entrar da Avenida Paulista:
- 'Mor, 'tá vindo carro!!!



- Por isso que eu gosto da minha cidade interiorana. É tudo no térreno, não preciso fazer contorcionismo dentro de um carro para ver a arquitetura da cidade.



- Por que eu acho que o conceito de "perto" de vocês é diferente do meu?!
- Por que você leva meia hora para atravessar a sua cidade e a gente nem conhece o outro lado da cidade?!



- Eu passei 4 horas do meu sábado dentro de um carro!