27 de abr. de 2008

Plot.

O inesperado.

- Eu não se você entendeu, Kingsley, mas a minha família sofreu um atentado dentro da minha própria casa! - Berrou Potter ao bater as mãos com força sobre a mesa do ministro, revelando como sua jagular poderia aparentar expessa e grossa em seu pescoço.
- Harry, você, como chefe do departamento de aurores...
- Sinceramente, ministro, eu não estou mais disposto a agir como chefe do departamento. Mês passado minha filha sumiu por cinco horas, meu filho sofreu atentados durante os jogos dentro de Hogwarts e minha mulher tem medo de sair de casa. Se alguém voltar a encostar os dedos na minha família, eu vou agir como o chefe dos aurores.

A solução.

- O que é isso? - Harry olhou o envelope lacrado sobre sua mesa e não quis tocá-lo. O homem alto a sua frente, de ombros largos e vários músculos definidos por debaixo da camiseta preta, apenas respondeu que seu trabalho era entregá-la nas mãos do senhor Potter.
- Isso, Harry, é a sua segurança. - Um homem velho e franzido, segurando um cap debaixo dos braços, adentrou à sala. Seus cabelos já estavam brancos e sua pele enrugada.
Harry pegou o envolepe, rasgando sua borda e retirando a carta.
- Aí está escrito o que você deve fazer para que nós possamos descobrir quem está tentando ferir a sua família.
- Eu devo me mudar...?
- Para o mundo dos trouxas.
Harry encarou o senhor. Estava cheio de dúvidas. Aquilo tudo parecia um plano muito armador para o seu gosto.
- Você será escoltado pelo exército trouxa.

A novo lugar.

- Pai, é muito estranho viver entre os trouxas - reclamou Lily, olhando para o sinto-de-segurança envolta de si.
- É só por alguns dias, querida. - Ginny virou-se para trás e sorriu ao ver seus três filhos sentados, comportados como nunca foram, no banco de trás do carro.
Chegaram até a vila e o genral do exército os esperava.
James olhava a visão perfeita de panfeto publicitário que o local possuía enquanto seu pai conversava com o enorme general. Parecia que todos os caras do exército eram grande - até mesmo os "soldados" aurores - coisa que intrigava um pouco, uma vez que seu pai não possuía todo aquele porte.
Será que ele só lidava com a parte burocrática?
- E quem vai nos escoltar enquanto estivermos aqui? - Pergutou Harry, enfiando as mãos nos bolsos do casaco ao mesmo tempo que Ginny abraçou seu braço.
- O melhor homem que temos a oferecer. Rápido, ágil, esperto e sem medo. Fará de tudo para deixá-los vivos e protegê-los.
- Só um para cinco pessoas?
- Com todo respeito senhor, mas com este, a humanidade seria mantida intacta.
- E por que não é? - O general olhou para baixo e respirou fundo.
- Nosso homem já está chegando.

O melhor homem.

- Senhor! - Um soldado apareceu diante dele, batendo continência para o general.
- Pode falar, soldado.
- Riffler chegou.
Calça preta típica do exército e uma camiseta branca também típica. Cabelos atados em um rabo-de-cavalo.
Às vezes, Harry se esquecia que "homem" no exército trouxa podia designar tanto homem como mulher.
- Soldado Weasely, se apresentando, senhor. - Ela disse, sem bater continência.
Ginny abriu a boca e Harry estreitou os olhos. Lily soltou um berro e Albus ficou totalmente mudo. Mas James sentia o corpo inteiro ferver, numa insana mistura de amor e ódio.
- Dominique?!

O caráter.

- A gente sabe como funciona o esquema com você. E a gente oferece o que eles te pagaram e mais o dobro.
Ela tomou um gole da cervaja e voltou a brincar com o guardanapo de papel sobre a mesa do pub encardido.
- E o que vocês querem em troca?
- A cabeça de Harry Potter - ele aproximou-se dela e sussurrou em seu ouvido, malicioso, - Nic.
-
E por que vocês acham que eu aceitaria essa sujeira?
- Você não se importa, não é mesmo?! Nunca se importou. - Ele fez um sinal e cinco malas prateadas foram postas diante do rosto da loura enferrujada. - Abram. - os subordinados encapuzados abriram-nas e montantes foram descobertos diante de Dominique. - Eu só quero te oferecer o que você quer. Vai topar?
- E se eu recusar?
- A gente te apaga aqui.
Nada mudou no batimento cardíaco de Dominique e nem em sua passiva respiração. Suas afeições não ficaram tensas e suas pernas não tremeram.
- Tudo bem.

O passado.

Harry ofereceu uma caneca de chá para a sobrinha, sentando-se ao lado dela no sofá.
- Eu nunca imaginei que você poderia entrar para o exército trouxa depois... depois daquele dia.
Nic riu e sorveu o chá sem se importar com a temperatura elevada do líquido.
- Eu não estou no exército, tio. Eu apenas trabalho para eles quando precisam de mim.
- Ah! E o que você é, então?
- Atirador de aluguel. Eles me pagam para te cobrir.
Harry seria capaz de descrever a sua decpção com as palavras da sobrinha? Não. preferiu beber do chá e se reencostar no sofá.
- Nic, posso te fazer uma--
- Eu o perdi no quarto mês.

A canção da consciência.

Um fantasma sai das sombras e é posto em sua casa.
Um fantasma ressurge das brumas e volta para a ilha.
O fantasma renasce e só sabe atormentar.
Você aceitaria continuar a não se importar por dinheiro, Dominique? Aceitaria? Aceitaria?
E você conseguiria sobreviver depois disso?

A Resposta.

Sim.
______________
É só uma idéia, mas já é melhor do que nada. Veremos.

Um comentário:

Morgana Onirica disse...

tudo bem, eu tô aqui babando...
acabei de ler o seu e-mail e vim conferir o blog. o que encontro? uma espécie de trailler
^^
simplesmente adorei - principalmente a parte em que ela vai ter que enfrentar seus próprios princípios e valores...
parece intrigante, noah!!!
\o/

=**